Foi tudo muito rápido, questão de dois dias, ao estilo
terapia do “joelhaço”. Vi a propaganda na TV, anunciando a corrida. Entrei no
site, fiz a inscrição e paguei a taxa. Saindo do banco, com o boleto pago nas
mãos, pensei: “Ferrou. Paguei, agora vou ter mesmo que ir nesse troço”. O
“troço” em questão era a Corrida Esperança, de 6 km, que rolou em Porto Alegre
e em diversas outras capitais no domingo, 5 de agosto.
Dei início à preparação. Vi, no manual do participante, que
tinha atendimento médico no local. Pensei: “Ok, se eu tiver um infarto, falta
de ar, dor na perna, ataque de mimimi, serei atendida”. Pedi orientações de
alimentação à minha nutricionista e dicas aos instrutores da academia.
Eis que chegou o domingo. O dia estava horrível, com a
combinação deliciosa (só que não) de frio e chuva fininha. Acordei às 6h30min
(sim, me julguem, acho que estou enlouquecendo mesmo, hehehe), tomei o café da
manhã reforçado recomendado pela nutri, peguei o ônibus e, às 7h45min, estava
passando frio à beira do Guaíba, esperando pela largada, às 9h.
Parece que foi um baita programa de índio, mas garanto que
não foi. As pessoas (sozinhas, com seus namorados, namoradas, maridos, esposas,
filhos, equipes de corrida) começaram a chegar. Teve música animada pra
contagiar a galera. Teve aquecimento e alongamento antes da prova. E teve a
corrida e, com ela, o gosto da superação, a alegria de ver o apoio mútuo dos
corredores com palavras de incentivo e o medo de que as pernas falhassem e o fôlego
faltasse.
Terminei os 6 km em 37 minutos. Ganhei uma medalha (a foto
está aqui pra provar, hehehe) e fiquei super orgulhosa da minha pequena
conquista.
Agora, preciso de um tênis novo, especial pra corrida.
Decidi que vou mesmo continuar com essa loucura de achar que sou atleta! A taxa
da próxima corrida, em 30 de setembro, foi paga hoje. E vamos que vamos!
Um beijo, gente!
Até breve!
